"A chacota, tirar sarro do outro, uma piadinha sobre qualquer tema, perder o amigo mas não perder a pilhéria são caricaturas que circulam no cotidiano e evocam a questão: qual a fronteira entre brincar e promover a violência psicológica?", escreve a psicóloga.
Focando especificamente no diálogo entre casais, a especialista explica que apesar da constância das agressões, na maioria dos casos - e destaque para a mulher -, os parceiros sequer percebem o desrespeito com o outro. "A brincadeira 'perversa' e a violência têm a mesma raiz - ambas podem ferir a autoestima e o autoconceito de quem as sofre", explica Pimentel.
Violência psicológica nas relações conjugais, obra de Adelma Pimentel, se apresenta como indispensável ao debate e à compreensão da violência que permeia não apenas as relações conjugais, mas praticamente todas as relações, tanto no âmbito privado quanto público. O livro, ultra realista, é tão bom quanto todos os livros de Adelma. Ribamar Silva.
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