domingo, 19 de junho de 2011

E se tudo fosse mais simples?

Dia desses estava caminhando com duas amigas numa praia sossegada, conversávamos sobre o quanto eram menos estressantes os dias que passávamos com nossas famílias, especialmente os filhos alí. Não era só pelo fato de estarmos de férias, haviam outros fatores...
Não havia tv à cabo, daí não surgiam as discussões entre eles pelos canais preferidos. O sinal da internet era tão ruim que desistíamos de acessar; eram assim também com os celulares.
Sem shoppings não precisávamos levar ninguém pro cinema ou para encontrar amigos, ou comprar algo que no fundo nem tava precisando. Como a diversão girava em torno de pescarias, conversas à beira da piscina, jogos de baralho, churrasquinho, sorveteria, futebol na areia, voleibol, poucas roupas já serviam e nada de muito complicado. Shorts, camisetas e as velhas havaianas bastavam.
Pão doce, saindo quentinho na padaria  da esquina ou tapioca, eram delícias pro lanche da tarde. Nas cozinhas, nada de super processadores, dezenas de travessas, taças, copos, acessórios; Bastavam poucas peças, coloridas, alegres como aqueles dias.
Descobri que a simplicidade arranja tempo pra tudo; regar plantas, passear com o cachorro, brincar com os filhos da forma mais gostosa, voltando à idade de deles.
Tempo pra bater um papo com o pescador; descobrir os segredos do tempo, colecionar conchinhas, ler um bom livro deitada na rede....ai que saudade da simplicidade do meu verão.

Um comentário:

  1. Bila, parece que você está descrevendo os dias de férias em Gaibu, onde a gente nem sabia o que era internet e celular ainda, e pra ligar só existia um unico posto na praia.
    Dias perfeitos guardados na memória!
    Beijos!

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